terça-feira, 29 de março de 2011

MÃOS AO ALTO ILHABELA!

 Mãos ao Alto, Ilhabela!


Ilhabela, paraiso , natureza, beleza. Numa tarde de domingo por nada, e do nada, a visita indesejada invade a sua sala e lá se vai a tv. Nem duas semanas antes da mesma sala, se foi um eletrodomestico. Que coisa!
Mesma rua , horas depois, lamentos iguais. Vizinho se foi rua acima dar queixa, De sua casa la se foi televisão, documentos e papéis. Nem segue por uma quadra e já se sabe de outra casa, vizinha nossa. Vazia, quase esvaziada,  esvai-se o sonho, esvai-se tranquilidade e tudo vira BO. Viramos estatistica :  furto qualificado descreve o escrivão,imobilizado no oficio, desconfiado, como nós , de serem ações dos "nóias",
crescendo dia a dia do lado de você, de mim, de nós.Noutro dia, e nem trinta dias depois,lá se vão na Praça da Mangueira trocados da pastelaria. Revolver em punho saqueia a féria de quem ali trabalha. Numa noite em condominio fechado,( mas nem tanto), seis tiros cortaram a noite para nada acertar,mas deixando tambem assim, um cheiro amargo no ar. A guerra surda se instalou. Ainda não se tem mancha de sangue, mas já se sqbe com medo,que aqui agua branca não há. Tudo isso nos dias deste julho que se foi. Tudo aqui em Agua Branca, bairro nosso de cada dia. A sensação de paralisia se instala. Cadeados, barra de ferro, muros, ou muralhas, cercas elétricas e começamos a nos aprisionar.A esse indecente modo de viver nos empurram os fatos. Nem sequer encontramos culpados.A alguem o que foi roubado foi vendido. E baratinho , pode-se assegurar. Quem comprou revenderá , e baratinho, posso garantir. Não se enganem , mais pernicioso do que o "nóia" ladrão, são esses deliquentes que recebem a coisa furtada. Sejam os que conhecem a origem, sejam os que compram sem perguntar.Um ciclo que se fecha , mas uma enorme ferida que se abre.Os exemplos são veridicos. Aqui não tem literatura.No Distrito policial já somos estatistica. O local , Bairro da Agua Branca , duas ou três ruas.Todas adjacentes.Todos nós, vizinhos. Todos nós mais tristes.Todos nós temerosos desse grito repetido para tantos em tão poucos dias: Mãos ao Alto, Ilhabela!Crônica para o Jornal do Arquipelago em agosto de 2010
Sidney  Saraiva Apocalipse,

           Gilda  disse...
Depois de quase um ano. Tudo permanece da mesma maneira, ou pior. O Poder Publico esta esperando oque? Que morram umas quantas pessoas, para então pensar numa solução? Não será mais facil, criar,ou aproveitar o Conselho Tutelar( que para isso está) nos finais de semana a noite, no centro, como orgão competente, para retirar, e encaminhar às suas casas menores de 8 a 13 anos, que durante a madrugada estão aprendendo o crime? O mal se corta pela raiz. Enquanto estivermos de braços cruzados, esperando que Conselho de Segurança somente sirva para criar polemicas e fazer políticos, estaremos fabricando bandidos aqui!

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