"Funcionários públicos" de Ilhabela protestam, paralisam serviço e ameaçam suspender a coleta do Lixo na cidade
Os coletores de lixo, o prefeito Toninho Colucci e secretários se reuniram ontem para tentar resolver o impasse do pagamento do Vale Refeição para a categoria, mas não houve consenso. Diante disso, hoje não deve haver coleta do lixo orgânico, reciclável e poda em Ilhabela.
foto:Caio Gomes
Os trabalhadores do Centro de Triagem chegaram a cruzar os braços por cerca de duas horas, na manhã de sexta-feira, mas a administração teria pedido para que voltasse ao trabalho e no final do expediente haveria nova reunião com posicionamento.
Segundo os catadores, que são contratados por regime da Convenção das Leis Trabalhistas (CLT), o acordo era receber o valor de R$ 12 por dia, o equivalente hoje a R$ 360. Conforme a categoria, desde março de 2010 o repasse não era feito, sedo que alguns tiveram de devolver o cartão que era abastecido e outros não o entregaram.
O que chamou a atenção dos trabalhadores foi a postura do prefeito que alegou que todos serão dispensados. “Vamos parar e não coletar o lixo”, disseram os funcionários do Centro de Triagem.
Ontem, após a reunião, o prefeito Toninho Colucci afirmou que não a queixa do grupo não é correta porque eles não são servidores públicos, mas funcionários celetistas. “A prefeitura não tem condições de pagar esse vale conforme estão pedido, por isso a alternativa talvez seja rescindir o contrato de todos e contratar uma empresa terceirizada para gerenciar o serviço de coleta no município”, antecipou.
Para evitar o caos no serviço de coleta, o prefeito disse estar disposto a remanejar servidores ou mesmo abrir um processo seletivo.
Em Ilhabela, são pelo menos 10 caminhões utilizados no serviço diário, sendo que, em média, a cidade produz 630 toneladas de lixo orgânico e 80 toneladas de material reciclável. A tendência é quadruplicar essa quantidade no período da temporada de verão. Também são realizados cerca de 50 carretos carregados com podas todos os dias.
foto:Caio Gomes
Os trabalhadores do Centro de Triagem chegaram a cruzar os braços por cerca de duas horas, na manhã de sexta-feira, mas a administração teria pedido para que voltasse ao trabalho e no final do expediente haveria nova reunião com posicionamento.
Segundo os catadores, que são contratados por regime da Convenção das Leis Trabalhistas (CLT), o acordo era receber o valor de R$ 12 por dia, o equivalente hoje a R$ 360. Conforme a categoria, desde março de 2010 o repasse não era feito, sedo que alguns tiveram de devolver o cartão que era abastecido e outros não o entregaram.
O que chamou a atenção dos trabalhadores foi a postura do prefeito que alegou que todos serão dispensados. “Vamos parar e não coletar o lixo”, disseram os funcionários do Centro de Triagem.
Ontem, após a reunião, o prefeito Toninho Colucci afirmou que não a queixa do grupo não é correta porque eles não são servidores públicos, mas funcionários celetistas. “A prefeitura não tem condições de pagar esse vale conforme estão pedido, por isso a alternativa talvez seja rescindir o contrato de todos e contratar uma empresa terceirizada para gerenciar o serviço de coleta no município”, antecipou.
Para evitar o caos no serviço de coleta, o prefeito disse estar disposto a remanejar servidores ou mesmo abrir um processo seletivo.
Em Ilhabela, são pelo menos 10 caminhões utilizados no serviço diário, sendo que, em média, a cidade produz 630 toneladas de lixo orgânico e 80 toneladas de material reciclável. A tendência é quadruplicar essa quantidade no período da temporada de verão. Também são realizados cerca de 50 carretos carregados com podas todos os dias.
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