sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CAMARA DE ILHABELA- LIDER DO GOVERNO NA CAMARA QUER IMPEDIR QUE O PRESIDENTE TENHA ASSESSORES

Antes da votação, durante a discussão do projeto, o vereador Keko se manifestou dizendo: “Como líder da bancada do governo, peço que a base da bancada, não vote favorável a esse projeto”. 
 ( NÃO ESQUECENDO QUE O VEREADOR KEKO É AQUELE QUE APARECE NO YOUTUBE EM : " CORRUPÇÃO EM ILHABELA")

Como lider do governo é obvio que ele agiria assim , porque o presidente da camara, Carlinhos é candidato a prefeito ao pleito de 2012. Portanto é rival do prefeito atual. O jogo está lançado, mas com participação total de 6 vereadores da Camara atual de Ilhabela, como podem ler abaixo.
A Câmara Municipal de Ilhabela realizou nesta quarta-feira, 05, uma sessão extraordinária, ocasião em que todos os vereadores estiveram presentes e aprovaram os dois projetos de lei, um de autoria do Executivo Municipal e outro da Mesa Diretora do Legislativo, aprovado em primeira votação. A sessão foi convocada pelo presidente da Casa, vereador Carlos Alberto de Oliveira Pinto (Carlinhos-PMDB), no dia anterior durante a realização da sessão ordinária.
O PL 75/2011, de autoria da Mesa Diretora - Presidente, vereador Carlinhos; Vice-Presidente, vereador Luiz Mário de Almeida Matarazzo (Marinho-PV); 1º Secretário, vereador Márcio Garcia de Souza (PTB); 2º Secretário, Roberto Lourdes do Nascimento (Timbada-Sem Partido) – APROVADO, em primeira votação, com seis votos favoráveis (Carlinhos, Timbada, Márcio, Erick Pinna Desimone (PR), Romeu Pedro Persh (PR) e Nanci Peres de Araújo Zanato (PPS)), dois contrários (Jadiel Vieira (Keko-Sem Partido) e Edvaldo Anizio da Silva (PV)) e uma abstenção Marinho - modifica os anexos II, da Lei 791/2010 que modificou a Lei 533/2007 que reorganizou a estrutura administrativa da Câmara Municipal de Ilhabela, prevendo a criação dois cargos, um de Assessor Parlamentar e outro de Assessor de Gabinete, para o vereador presidente. A propositura ainda equipara os vencimentos de todos os cargos de Assessor de Gabinete e Parlamentar, com o mesmo valor base. Os autores relatam que a última modificação implementada na Lei que reorganizou a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Ilhabela, foi a Lei 791/2010, que dentre outras, criou os cargos de Assessor Parlamentar e de Gabinete, para dar vazão aos trabalhos e necessidades funcionais da atividade parlamentar. Foram atribuídos a cada vereador um cargo de assessor parlamentar e um de assessor de gabinete, entretanto, naquela ocasião não previsto e inserido, na norma legal, os assessores do Presidente da Casa, que na oportunidade, não entendeu necessário. No entanto, o correto seria que a ele ou ao seu sucessor, estivesse previsto o referido assessoramento. A propositura também tem como objetivo corrigir equívoco cometido na edição da Lei que criou os cargos, porém, determinou diferenciação salarial em funções equivalentes. Assim, a proposta visa equiparar os seus vencimentos e tornar mais justa as atribuições e o exercício das funções. Além de fazer contar da regra legal e estabelecer igualdade entre os vereadores, em relação ao assessoramento existente a todos.
Antes da votação, durante a discussão do projeto, o vereador Keko se manifestou dizendo: “Como líder da bancada do governo, peço que a base da bancada, não vote favorável a esse projeto”.
Já a vereadora Nanci declarou não achar justo que todos os pares tenham dois assessores e o vereador presidente não tenha nenhum. “O presidente também é vereador. É justo que ele tenha dois assessores, assim como nós temos”, enfatizou.
O parlamentar Edvaldo justificou que votaria contra pela forma que o projeto foi tramitado: “Não sou contra o projeto, mas sou contra a forma que está sendo tramitado. É um bom projeto, tem matéria boa, mas sem uma analise mais profunda, não voto. Posso até votar favorável, mas nesse momento não, pois não vejo razão de urgência”. Pelo mesmo motivo, o par adiantou que também votaria contra o projeto do colega de partido, Marinho, caso ele não retirasse a matéria da pauta.
O vereador Erick manifestou sua indignação com as palavras do parlamentar Keko: “Como pode pedir como líder do governo que não votem. Não pediu como vereador, pediu como líder do governo. Isso me deixa mais indignado e com mais vontade de votar a favor. O que o governo ‘tem a ver’ com a Câmara? Porque o governo tem que ‘se meter’ nos nossos projetos? Não interferimos lá quando na criação de cargos”, enfatizou o par.
O chefe do Legislativo, em uso da palavra, relatou que hoje o presidente não tem nenhum assessor, mas todos outros pares têm dois assessores. “O presidente também é vereador. Não consigo entender, porque é questão de direito, de igualdade e de justiça. E deixo claro que hoje estou presidente, mas daqui a pouco não vou estar mais, e o meu sucessor também vai precisar desses cargos”, finalizou Carlinhos.

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