Vereadores Keko, Márcio Garcia e Marinho retomam suas cadeiras no Legislativo de Ilhabela durante sessão ordinária
A sessão desta terça-feira, 19, foi marcada pela volta dos vereadores após afastamento que durou oito meses. Ainda durante a sessão, os pares acataram os quatro vetos que constavam na pauta da ordem do dia.
A sessão ordinária desta terça-feira, 13, da Câmara Municipal de Ilhabela foi marcada pela volta dos vereadores afastados, judicialmente, Jadiel Vieira (Keko – PPL), Márcio Garcia de Souza (PSD) e Luiz Mário de Almeida Matarazzo (Marinho – PV), após acórdão expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que culminou na decisão favorável do juiz de direito da Comarca de Ilhabela, Dr. Carlos Eduardo Mendes.
O presidente da Casa, vereador Carlos Alberto de Oliveira Pinto (Carlinhos – PMDB), iniciou os trabalhos da noite relatando a notificação judicial recebida na tarde desta terça-feira, 19, do acórdão que oficializou a volta dos vereadores, empossando-os ainda no inicio da sessão. Na oportunidade, o chefe do Legislativo também agradeceu e parabenizou, pelos trabalhos desenvolvidos, os suplentes Valdir Marcelo dos Santos (Marcelo – PPS), Gilmar Nascimento dos Santos (Mazinho – PTB) e Benedita Maria Gonzaga de Campos (Professora Dita – PTB), que substituíram os vereadores afastados no período de oito meses, e que a partir desta ocasião, deixaram a vereança.
Os pares que retomaram suas cadeiras no Legislativo, também reassumiram suas posições da Mesa Diretora. No caso, o vereador Marinho reassume a vice-presidência da Casa e o vereador Márcio Garcia como 1º Secretário.
O VEREADOR ,MARINHO NO USO DA TRIBUNA : agradeceu a Deus, a família e aos amigos por estar de volta antes de terminar o mandato. “Foram quatro anos produtivos e esse último ano não foi fácil. Mas me orgulho, pois fui o vereador que mais conseguiu verbas parlamentares, quem realizou mais audiências públicas e quem apresentou projetos de lei na área social e da educação”, ressaltou o par. Marinhos enfatizou que gostaria de falar tudo, mas segundo ele, tudo tem seu momento: “Não consegui entender o porquê desse afastamento. A justiça ouviu uma pessoa que disse ter sido ameaçada e nós, os acusados, nem tivemos o direto de nos defender”. O vereador mencionou o caso das investigações da possível fraude das notas fiscais: “Fui sim até São Paulo, não existiram viagens fictícias, foram de verdade. As provas estarão no processo, preciso me explicar”. De acordo com Marinho, em três anos o par realizou 15 viagens, das quais em 13 devolveu dinheiro: “Se existisse uma fraude teria viajado 36 vezes e a verba não seria de apenas R$230 e sim como em São Sebastião que é de R$500”. O par ressaltou que deu as mãos, os braços a vida e é tratado de forma desumana. “Mas Deus vê tudo, fui eleito na primeira vez em que me candidatei e agora não foi da vontade Dele que me reelegesse”, salientou. Marinho agradeceu novamente quem o ajudou e declarou que mesmo sem dinheiro realizou uma bela campanha e obteve 209 votos, alcançando a suplência. O parlamentar por fim ressaltou sobre a sua moral, pois mesmo sendo vereador possui apenas uma moto Honda Biz e mora em uma casa de dois cômodos com quatro pessoas: “Depois ainda ter a fama de ladrão. Essa fama não vou carregar, preciso me defender e vou me defender”.
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