A volta do Vereador Marcelo foi discutida na Tribuna da
Camara.
Marcelo– O
parlamentar fez seu discurso baseado nos acontecimentos envolvendo seu mandato
como vereador:“Gostei de trabalhar aqui e exerci da melhor maneira possível. E
quero dizer que estou contente por estar voltando, pois é um direito adquirido
por lei”,afirmou. Marcelo relatou em contrapartida sua indignação pelos fatos
que ocorreram durante a cassação de seu mandato. Segundo o par, o mesmo teria
sido“massacrado” pelos demais vereadores: “Estava em casa acompanhando a sessão
pela internet e fiquei perplexo com as declarações, inclusive as que ocorreram
após a votação”, comentou. Segundo Marcelo aconteceu o inverso daquilo que é
correto, já que a Câmara é o local onde se proferem as Leis, e para o
parlamentar, não foi isso que aconteceu. “Parece que estavam em jogo interesses
pessoais, portanto, foi violado o artigo 5° da Constituição, no qual diz que
não será considerado culpado até ser julgado”, relatou o par. Marcelo afirmou
que no primeiro momento se absteve da situação e após algum tempo acionou a
justiça e por força da mesma ele está retornando à Casa de Leis. “Quero dizer
que não guardo rancor de nenhum dos senhores aqui e já provei isso, pois votei
favorável nos projetos e estou aqui para trabalhar para a população”, comentou.
Marcelo também não culpou o trabalho efetuado pelos advogados da Câmara, pois
segundo ele, os profissionais defendem os interesses da Casa por uma
hierarquia, e não se sabe qual foi o interesse de tira-lo do cargo. “Fui
massacrado em uma votação por seis votos contra um e uma abstenção do vereador
Valdir, que foi sábio, pois pertence ao PPS”, afirmou. O parlamentar também
afirmou que não foi sanado os prejuízos desta ação, pois segundo ele, consta na
ação que seja pago os vencimentos corrigidos e que irá conversar com seu
advogado para definir qual será a decisão tomada por ele. Marcelo finalizou
relatando seu compromisso com a ética e que irá trabalhar para que Ilhabela
venha melhorar cada dia mais.
Erick – O
par iniciou o uso da tribuna tecendo elogios ao jornal Imprensa Livre por sua imparcialidade,
declarando que o veículo de comunição é o único que divulga sua batalha contra
as taxas pelos serviços de rede de esgoto do município. “É uma ação civil que
está tramitando na justiça para que seja dada a isenção à cobrança de taxa de
rede de esgoto, que é ilegal”, afirmou. Erick também chamou a atenção para a
Ética, ressaltando que algumas pessoas possuem amnésia na Casa de Leis:
“Esqueceram o que eu passei aqui nos últimos anos, quando pediram a cassação do
meu mandato por uma assinatura por engano em um livro?”, indagou. Segundo o
par, também houve um pedido de sua cadeira devido a sua mudança de partido,
efetuada pelo vereador Romeu. “Há um parecer da Procuradoria Geral Eleitoral
pela extinção do mérito. Falta bater o martelo e a justiça será feita, assim
como com o vereador Marcelo”, comentou o par.
Erick ainda disse que não pode dizer que o ocorreu com o
colega Marcelo foi injustiça, pois quando o mesmo teve suas acusações que
acarretaram em seu pedido de cassação, ele subia a tribuna para se defender e
não para dizer que foi injustiça, conforme relata. “Não gostaria de subir a
tribuna para criticar um par, pois erros acontecem. Os erros são humanos, pois
segundo a Lei Orgânica do município um vereador não pode ser diretor”,
enfatizou o par. Ainda de acordo com o Erick, Marcelo foi Diretor depois que já
tinha assumido a cadeira no Legislativo, e acredita que o fato ocorrido que
causou o pedido de cassação de seu mandato tenha sido um erro e não uma
injustiça. “Não quero afirmar que os pares foram ruins comigo, que pediram
minha cabeça porque não gostavam de mim, acredito que estavam errados e o erro
foi sanado”, declarou. Erick afirmou também que não pediu ressarcimento pelos
quase um ano de veiculações no jornal“A Balsa”, no qual apresentava em boa
parte de suas edições matéria divulgando seu pedido de cassação, porém não
revelavam o real motivo. “Esse ‘jornaleco’ de quinta categoria que é financiado
pela Prefeitura, como já vimos que são mais de R$ 5 mil destinados a esse
‘jornalzinho’”, finalizou.
CAMARA MUNICIPAL , PREFEITURA DE ILHABELA, CASAS EM ILHABELA, NOTICIAS DE ILHABELA, ILHABELABR